Wolverine – Imortal

EuWolverine

Surpreendente esse filme novo do Wolverine hein? Tá beeem longe de ser uma obra-prima, mas muito melhor do que o longa solo anterior do personagem. Melhor também que o outro filme de herói recente, O Homem de Aço, e com algumas boas deixar pra Dias de um Futuro Esquecido. Escrevi sobre o lançamento pro Estadão de hoje (26/7). Olha aí:

Capa

Lobo Solitário

Se o diretor John Woo não tivesse lançado ‘Missão Impossível 2’, em 2000, é bem provável que a capa desta edição não fosse sobre Wolverine – Imortal. É que esta nem seria a principal estreia da semana, assim como os filmes de super-heróis não seriam um dos filões mais rentáveis da história de Hollywood – e Hugh Jackman não teria uma indicação ao Oscar. Ok, a gente explica: contratado para interpretar o mutante canadense em ‘X-Men’ (2000), o ator Dougray Scott encarnava o vilão do longa dirigido por Woo (e estrelado por Tom Cruise) quando atrasos nas filmagens impediram que ele desse vida a Wolverine, o mais carismático dos pupilos do Professor Xavier. Jackman herdou o papel e o resto é história.

Hoje (26), o ator australiano volta a ostentar as longas costeletas de Wolverine pela sexta vez, agora sob a direção de James Mangold. Mais solitário do que nunca, Logan abandonou seu codinome mutante e vive de luto pela morte de sua amada Jean Grey, em ‘X-Men: O Confronto Final’ (2006). Coube a ele a missão de assassinar a ex-heroína depois que ela perdeu o controle de seus poderes e quase destruiu São Francisco.

Assim como o carisma de Jackman é apontado como o ponto alto do primeiro ‘X-Men’, foi o sucesso do 1º filme da série que abriu as portas para as demais produções baseadas em gibis de super-heróis. Dessa vez, ao contrário do vexatório ‘X-Men Origens: Wolverine’, Jackman escolheu um roteiro à altura de seus dotes artísticos.

Levado ao Japão para se despedir de um amigo veterano da 2ª Guerra Mundial, Logan se vê em meio a um conflito familiar entre mutantes malígnos e a máfia japonesa. Mas seus maiores inimigos continuam sendo seus próprios demônios. Apesar da fama mundial alcançada graças aos X-Men, os gibis clássicos de Wolverine foram aventuras-solo. Jackman com seu apelo dá a o personagem o blockbuster que ele merece, com ótimos efeitos e cenas de ação. Ponto para John Woo.

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